Um Tour pelos Estúdios Westlake – Um Lugar Onde foi Feita História!

Durante a semana de aniversário da morte de Michael Jackson, quando fãs se reuniam em Los Angeles para lembrar seu ídolo, o Westlake Recording Studio ofereceu visitas guiadas em seus dois prédios onde os icônicos álbuns Off the Wall, Thriller e Bad foram gravados. Esse ano, em 25 de junho de 2015, o estúdio receberá os fãs mais uma vez em suas históricas salas de gravação. Para aqueles que não podem estar lá e têm curiosidade para saber como é, aqui vai uma estória sobre uma das primeiras visitas ao estúdio organizada no verão de 2012.

Em 2012, no terceiro aniversário de falecimento do Michael, o Westlake Recording Studio abriu suas portas ao público pela primeiríssima vez. O tour de 3 horas que incluía visualização de dois prédios dos estúdios em Los Angeles foi um pouco caro, mas foi uma daquelas coisas que, como um fã, você simplesmente não pode perder. Por um bom tempo eu tive curiosidade de dar uma olhadinha nesses prédios aparentemente comuns – porque foi nesse lugar em que história foi feita. No Westlake, Michael gravou seus três álbuns mais icônicos: Off the Wall, Thriller e Bad. Então, em 26 de junho, às 7:30 da manhã, eu me encontrava no estacionamento dos fundos do Westlake Studio D, no Santa Monica Boulevard.

A parte dos fundos do estúdio parece completamente comum, mas no momento em que a vi, eu imaginei de forma vívida Michael estacionando desajeitadamente ali, em seu Chevy Blazer, batendo nos carros próximos.

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Primeiramente, não vi ninguém mais e pensei que seria a única visitante. Mas então notei uma minivan que já estava esperando no estacionamento, e que acabou por estar quase lotada. Com o grupo completo de 13 ou 14 pessoas, decolamos em direção ao primeiro e histórico prédio do Westlake Studios, no Beverly boulevard.

O grupo reunido na van consistia quase principalmente de fãs de meia idade, alguns que seguiam Michael desde seus primeiros anos no Jackson 5. Alguns fãs lembravam de terem visto o programa de Ed Sullivan na TV; outros, de terem ido aos shows da Triumph e da Victory Tours. Uma moça afirmou que tinha ido a shows de cada turnê que Michael fizera na América do Norte.

O tour tinha dois guias: Roy, um funcionário do Westlake Studio, e Corry, um fã. Cory é fã do Michael desde a infância, um colecionador e ativista: contribuiu com o livro For the Record, escrito por Halsted e Cadman, e é um dos administradores da página Michael Jackson Archives no Facebook. Um cara animado e entusiástico, ele ficava perguntando a cada um de nós se tínhamos visto Michael de perto, quais músicas eram as nossas favoitas, etc. Durante o passeio todos nós discutimos sobre livros, vídeos do YouTube e outras coisas sobre o Michael. Todo mundo ficava dizendo o quão maravilhoso o Michael era e quão eternas são cada uma de suas músicas e apresentações.

Finalmente, estávamos chegando ao Estúdio A, uma construção térrea pintada de branco e marrom. Esse é o próprio estúdio onde Michael Jackson gravou os dois álbuns que mudaram a música americana: Off the Wall e Thriller. De vista, você nunca adivinharia.

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Na entrada, a equipe do Westlake Studio nos receberam calorosamente e prometeram uma experiência inesquecível. Não é permitido gravar do lado de dentro; de qualquer maneira, no0s deixaram tirar fotos. Infelizmente, é bastante escuro no estúdio (desnudar sua alma numa canção é um processo bem íntimo), muitas das minhas fotos ficaram embaçadas. Mas consegui capturas as coisas mais importantes.

Na sala perto da porta há uma exposição de discos de platina, alguns do próprio Michael.

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Além disso – da primeira porta e por todo o estúdio – as paredes estão cobertas de lembranças de Michael. Fotos suas, desenhos, letras escritas à mão… Em todo lugar pra onde olha, você vê Michael, Michael, Michael… Os corredores do estúdio são estreitos e é difícil capturar uma visão ampla. Embaixo há alguns closes que acabaram saindo numa qualidade decente, pra dar uma ideia.

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A composição “The Wall” é um presente de Quincy Jones.

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Desenhos que Michael fez no estúdio (essas são réplicas):

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No salão principal, nos mostraram um rápido vídeo sobre o trabalho de Michael com Quincy. Nada de novo, uma montagem das filmagens de OTW e Thriller.

O estúdio interior é estiloso e aconchegante.

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Entrando na sala de controle. Essa é a sala onde o diretor e os engenheiros musicais gravam e mixam as faixas.

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Aqui, fomos recepcionados pelo amigável engenheiro Ben. Ele estava nos mostrando como trabalhar com um console de mixagem.

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A sala de controle é pequena, e como vocês podem ver na foto, as paredes não são retangulares. Esse design especial é para conseguir uma acústica melhor. Alto-falantes ficam presos nas paredes em todo o perímetro da sala. Você pode até notar alguns alto-falantes no teto – eles foram postos lá especificamente por Quincy, que gostava de ouvir o mix recostado numa cadeira, olhando pra cima.

Em frente a mesa de mixagem, atrás do vidro, é a cabine de gravação do cantor.

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A acústica nesse espaço é nada menos que espetacular! A primeira coisa que eles fizeram quando entramos nessa salinha foi tocar Thriller no volume máximo. Por essa sala ser tão pequena e à prova de som, você sente como se a música estivesse sendo tocada dentro de você. Lá dentro, naquele momento, eu pude entender por que Michael amava sua música extremamente alta e como um bom mix podia fazê-lo dançar. Não sou música ou dançarina, mas até eu não consegui ficar parada lá. Pro Michael, que dançava até com uma máquina de lavar, essa era a única maneira natural de responder à música genuinamente boa. Senti como ele ouvia sua própria música. Não tem nada a ver com como soa em fones de ouvido em iPods. Quando Human Nature começou, me senti sendo transportada a outro universo.

Então, Ben mudou para Black or White à capela, e eu esqueci de respirar.

Veja, acontece que eles têm algumas das músicas do Michael em multitracks. Um multitrack é um conjunto de peças vocais e instrumentais que podem ser definidas pela mesa de mixagem e usadas pra fazer diferentes combinações. Isso era o que o Ben fazia – ele queria nos mostrar como mixar uma música, então sintonizava todas as partes exceto os vocais e, em seguida, começava a adicionar instrumentos, um por um, e o rap e os backgrounds. Os vocais à capela soavam simplesmente fantásticos, e eu ficaria grata só de escutá-los sozinha por um minutinho. Mas a decisão não era minha. Ao contrário, Ben nos deixou mexer na mesa, virar e apertar botões. Parece meio aterrorizante, mas dá pra você dominar facilmente – tudo o que precisa fazer é mover aqueles controles deslizantes nos botões. Eles ainda têm notas com dicas sobre as partes que correspondem a cada botão.

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É assim que o multitrack de Black or White é:

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Saí dessa sala admirada com essas pessoas amigáveis que riam tão casualmente enquanto possuíam tesouros incomensuráveis.

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Então, fomos para a sala adjacente à cabine de voz.

Essa cadeira, eles disseram, tem ficado aqui praticamente desde os tempos das gravações do Michael. E eles te deixam sentar, tirar fotos em frente ao microfone e até cantar com as músicas nos fones. Eu não costumo posar pra fotos, mas aqui eu não pude resistir, porque… Como resistir?!?! Ele provavelmente cantou She’s Out of my Life nessa cadeira!

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Esse é o próprio piano no qual MJ e Paul McCartney tocaram The Girl is Mine. Nesse ponto eu já estava pronta pra abaixar e tocar o chão que essas pessoas tinham pisado.

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Mas espera, tem mais. Ta vendo esse pedacinho de tapete perto do sofá? Não, não é nenhuma ideia de design distorcido de alguém, esse é o mesmo tapete no qual Michael e Quincy andaram quando trabalharam em Thriller. O tapete está desgastado, como você vê, e já tá na hora de ser jogado fora. Mas não se joga fora um artefato histórico como esse, não é? Então eles cortaram bem cuidadosamente um pedaço e mantêm como exibição.

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Essa foi a parte em que eu esqueci todas as boas maneiras e engatinhei pra sentir a coisa com as minhas próprias mãos.

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Antes de deixar o Estúdio A, perto desse poster, Cory perguntou a todo mundo do grupo qual álbum do Michael nós levaríamos conosco para uma ilha deserta. Ele diz que a resposta mais popular é Invincible. Música perfeita pra uma ilha, não é?

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Voltamos ao Estúdio C em Santa Monica. Passamos pelo prédio da CBS onde Michael deu uma entrevista à Diane Sawyer. Lembram deles caminhando pelo lado de fora do estúdio e dele falando sobre ser tímido? Aconteceu bem aqui.

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Uma rápida parada nessa viela. Pra quê?, você deve estar perguntando. Aparentemente, aqui, debaixo do banner, há uma grande atração histórica relativa ao MJ. Adivinha!

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Essa parede comum é a parede da capa de Off the Wall!!! O dono da propriedade, que aparentemente é alheio à cultura, pintou esse patrimônio histórico de um cinza feio.

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Passamos pelo prédio original da Motown Records em Los Angeles. Aqui foi onde o Jackson 5 gravou a maioria de suas canções. O prédio ainda pertence à Motown, mas os artistas já não trabalham mais aqui.

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Em frente a rua do prédio da Motown há um parquinho. Lembra daquela parte de Moonwalk na qual Michael lembrava como ele costumava olhar para as crianças brincando num parque na frente do estúdio e desejava se juntar a elas quando tinha que trabalhar? Esse era o parquinho do qual ele estava falando.

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Chegamos ao Westlake D. Nesse estúdio, MJ e Quincy trabalharam principalmente em Bad. Esse prédio foi construído um pouco antes de eles se mudarem pra trabalhar na gravação, e foi projetado com Michael e Quincy em mente. Eles eram os principais inquilinos do estúdio, então o layout, a mobília e os equipamentos foram escolhidos para atender às necessidades dos dois. E com isso, o Westlake D definiu um padrão na indústria. Depois que ele foi construído, outros estúdios de gravação usaram o mesmo projeto.

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Discos do Michael com autógrafos do Quincy nos recepcionaram na entrada.

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Paredes cobertas de fotos do Michael de novo… Alguém perguntou ceticamente quando essas fotos apareceram, sugerindo que talvez foram trazidas apenas para agradar os fãs e montar a tendência do amor póstumo por Michael Jackson. “Ah, não, a maioria dessas fotos estão aqui por anos…”, respondeu Roy, lembrando quais delas eram as primeiras. “Claro que eles têm. Todas essas salas existem por causa do Michael”. Michael é a divindade desse lugar. A maneira que as pessoas apreciam a memória dele… É até difícil de descrever.

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Westlake D é um prédio de dois andares. No segundo andar, há um salão privado que costumava ser ocupado pelo Michael. Russ Ragsdale, um engenheiro de gravação que trabalhou com ele durante as sessões de Bad, relembrou em 2009: “No Westlake, Michael tinha sua própria salinha privada no andar de cima com uma janela que tinha vista para a sala de monitoramento. Se precisava ficar longe durante os tempos em que não era realmente necessário, ia muitas vezes a essa sala, onde enchia de lixo de milho de pipoca em todo o canto, ele era um pouco bagunceiro, já que era acostumado a ter alguém cuidando dele, e esse alguém geralmente era eu!!!”.

Então, vimos essa sala.

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Muito modesta, sem luxo, sem esplendor.

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A equipe do estúdio chama essa sala de “sala do Bubbles” porque quando Michael estava gravando, eles costumavam trancar o Bubbles ali e ele ficava pulando por lá e ficando um tanto louco. Talvez a pipoca tenha sido obra dele…

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A janela, de fato, tem vista para a sala de gravação no térreo. O palco foi construído especialmente pro Michael, pra que ele pudesse praticar alguns movimentos de dança entre as sessões.

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Voltando ao primeiro andar, podemos ver a sala de Quincy e um banheiro com um box. Uma coisa absolutamente necessária no estúdio, já que os artistas e produtores trabalham durante toda a noite. Além disso, o box é útil por causa de sua ótima acústica. Michael usou seu som oco para gravar os aplausos de percussão para Man in the Mirror e outras canções de Bad. É maravilhoso poder ver e tocar nisso, e eles deixam você entrar, pisar no box e tirar fotos…

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A sala de controle do Westlake D. Parece bastante igual à do estúdio A, apenas um pouco maior.

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Nesse momento Ben, que venho até nós, decidiu jogar o mesmo jogo do multitrack com Bad. Quando ele começou o playback da versão à capela no volume máximo, senti lágrimas nos meus olhos. É simplesmente fantástico – você consegue ouvir tudo: os estalos dos dedos de Michael, suas pisadas, e até mesmo a “corrente” da música que o microfone pega dos headphones dele. E então você adiciona instrumentos à música, um por um: as guitarras, as batidas, as palmas do box. Há tantas coisinhas na música que você de repente começa a escutar!

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A visita terminou na grande sala com o palco e o telão, na qual fomos convidados a assistir a uma montagem de clipes do Michael. A essa altura, as emoções mal podiam ser contidas.

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O vídeo terminava com You Are Not Alone. A tela foi subindo, revelando um espaço semelhante ao vídeo de This Is It de Spike Lee. Todos nós fomos às lágrimas.

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Eles tinham até uma caixa de lenços de papel convenientemente preparados – esse efeito emocional foi cuidadosamente orquestrado!

No fundo do palco, atrás da cortina, há um espelho, é claro… Um palco de um dançarino.

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Perguntei ao Roy o que acontece com o estúdio hoje em dia e quais os planos para o futuro. Ele disse que os dois prédios estão funcionando. Os estúdios têm equipamentos de ponta, e o tempo do estúdio é bastante caro. Essa é uma das razões do preço tão alto da visita – obviamente, eles não podem alugar o estúdio para músicos durante o tempo da excursão. Os estúdios Westlakes têm recebido muitos artistas populares, de Rihanna e Ne-Yo a Justin Bieber. Roy diz que quando os artistas vêm trabalhar aqui, a primeira coisa que todos pedem pra ver é a sala do Michael. O fato de ele ter trabalhado lá em algumas de suas melhores gravações é inspirador.

Essa é a primeira vez que os estúdios abrem suas portas para o público em geral. Antes eles somente conduziam pouquíssimas visitas para fã clubes. Posso dizer honestamente que o tour cumpriu todas as promessas e expectativas. Para mim, foi um dos melhores momentos que tive experienciando Michael Jackson, o artista. Ainda verão o quão regulares e populares essas visitas serão no futuro, mas eu saí de lá com a sensação de que, aberto ao público ou não, esse lugar será sempre um memorial dele.

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Eu sei que muitas pessoas não poderão experimentar essa atmosfera, então fiz esse texto na esperança de compartilhar com vocês uma parte do que senti lá. Mas se tiverem uma chance de visitar o estúdio em futuros tours, visitem! Vocês não vão se arrepender.

Texto de morinen, 2012.

Post original: http://en.michaeljackson.ru/westlake-studio-tour/

Michael no Harlem

Michael no HarlemMichael no Harlem [2]“Michael Jackson visitou o Harlem e a sede da National Action Network em 2002, e eu fui uma abençoada por ter tido a oportunidade de encontrá-lo lá e em várias outras ocasiões, tendo até visitado o rancho Neverland. Ele era mesmo uma pessoa especial que nos abençoou com seus dons musicais. Ele fará muita falta.”

Miss Marjorie.

Fonte: http://minglecity.com/profiles/blogs/michael-jackson-visited-harlem

Barry Gibb e suas lembranças

Barry n' MichaelAinda nesse mês de julho, o cantor e compositor Barry Gibb (um dos melhores amigos de Michael) deu uma entrevista para a revista Rolling Stone e lembrou do Rei do Pop. Segue o trecho em que ele menciona MJ:

Agora, em seus anos crepusculares, Gibb está rodeado por fantasmas. Não literalmente, embora tenha tido alguns encontros estranhos na Inglaterra há alguns anos atrás. Mais figurativamente, nas dezenas de fotos que cobrem as paredes de sua casa. A maioria delas é de família. Mas outras são de amigos falecidos, como Michael Jackson, padrinho de um dos filhos de Barry.

“Ele vinha a Miami e ficava aqui em casa”, diz Gibb. “Ele se sentava na cozinha e via os fãs do lado de fora do hotel na TV, só rindo – ‘Hee hee!’ Ele morou no andar de cima [da casa] por algum tempo – logo após o julgamento. Nós nunca falamos sobre isso. Apenas sentávamos, escrevíamos músicas e ficávamos bêbados. Michael gostava de vinho! Em algumas noites, ele dormia no chão”. Gibb aponta para uma mancha no tapete a poucos metros de distancia. “Olho para aquela parte do chão e me lembro disso.”

Fonte: Revista Rolling Stone, edição 07/2014. 

http://www.rollingstone.com/music/news/barry-gibb-the-last-brother-20140704?page=3

Transcrição da entrevista de Murray ao “60 Minutes”

Com certeza, todos os fãs do Michael já estão sabendo que o “doutor” Conrad Murray se encontra agora livre, leve e solto, destilando seu veneno em todas as partes não apenas dos Estados Unidos como também do MUNDO.

Sim, há pessoas que ainda têm interesse em ouvir as mentiras que esse cara tem a dizer. Pessoas, inclusive, que se dizem fãs do Michael. Me dei conta disso durante essas semanas, pois muitas páginas e perfis de fãs do Michael estão compartilhando diversas notícias do Murray aos sete ventos. Particularmente, não acho isso muito legal, pois penso que os holofotes voltam-se para esse homem sem qualquer escrúpulo – e é exatamente isso o que ele quer.

Mas, claro, os fãs querem saber de TUDO o que se passou na vida do Michael, mesmo que para isso precisem dar audiência a pessoas que jogaram e continuam jogando sujo. Não acredito que isso seja por maldade; alguns o fazem apenas por curiosidade mesmo. Só que o Murray com certeza se aproveita disso para garantir alguns dólares a mais em sua conta bancária.

Percebendo isso, resolvi traduzir uma transcrição da entrevista do Conrad Murray para que os fãs tenham acesso ao conteúdo da mesma sem precisar assistir aos vídeos ou acessar sites sensacionalistas.

Por favor, segurem seus estômagos.

Transcrição

Conrad Murray – Eu amo o Michael, eu amo Michael Jackson. Eu o amo.

Não é bem assim que você esperaria um médico descrever sua relação com um paciente…

Repórter – O quão próximos vocês eram?

CM – Ah, eu era o amigo mais próximo dele. Olha, na verdade, eu era o médico do Michael, mas passava mais tempo como um amigo e cuidava dele medicamente. Eu amo o Michael. Vou lamentar a perda dele pra sempre. Me sinto tão triste por ele não estar mais aqui.

R – Quando você aceitou que Michael Jackson estava morto?

CM – No UCLA (Hospital da Universidade da Califórnia * Nota do blog)… No UCLA… Posso te dizer que dei o meu melhor, eu era apenas um homem fazendo CPR (Ressuscitação cardiopulmonar *), ventilando ele com o respirador mecânico, fazendo respiração boca a boca, mas queria ajudar de verdade o Michael. Eu amava o Michael.

R – Você interrompeu sua vida profissional pra ir trabalhar exclusivamente pra ele. Fez isso por dinheiro, por causa da sua dívida? Você se deslumbrou? Foi seduzido pela fama?

CM – Não mesmo, eu tinha sido médico do Michael Jackson por 3 anos antes disso, eu não me deslumbrei. Antes de qualquer coisa, eu gostava tanto dele por causa das coisas que havia conhecido sobre ele, coisas que ele compartilhava comigo. Eu não concordava com o fato de ele usar um sedativo tão poderoso pra dormir, por isso disse ao Michael: “nós temos que te tirar dessa substância”; mas, sendo ou não o ideal, Michael Jackson não é um cara que você pode chegar e dizer: “Pare com isso”.

R – Mas isso não é um tratamento pra insônia, não importa o que ele dissesse pra você, não importa o quanto ele te pedisse, não importa o quão difícil é o fato de ser o MICHAEL JACKSON quem está pedindo. Essa é a verdade, essa é a questão. Não entendo por que você não aceita que nunca deveria ter dado isso a ele.

CM – Michael Jackson tinha um monte de médicos que o tratavam com Propofol. Conrad Murray era um médico que tratou o Michael com Propofol, mas com a intenção de fazê-lo entender “que eu não quero que você use a substância de novo”, e eu consegui isso. Você pode não acreditar…

R – Mas você não conseguiu. Ele morreu.

CM – Me deixe terminar, me deixe terminar. Talvez eu não esteja deixando essa questão muito clara…

R – Estou te ouvindo, mas você não está aceitando o fato de que você pensava estar fazendo a coisa certa tentando tirá-lo disso, mas ainda assim, você usou o Propofol. Francamente, você nunca deveria ter aplicado isso nele.

CM – Me escuta: se eu quisesse chantagear Michael Jackson, não existiria aquele telefonema (aqui ele se refere ao telefonema feito para a emergência *), seria muito pior. Seria destruir o mundo. Ok?

R – O que você quer dizer com isso?

CM – Exatamente o que eu disse. Quando ele me falou: “Se eu não for ensaiar, vou perder tudo”, eu já sabia que 40 milhões de dólares estavam na jogada. Quando vi o quanto ele estava desesperado, e eu sabia o quanto ele estava abandonado e o que ele enfrentaria se não fizesse aquilo de novo, tudo aquilo de novo (tomar Propofol para conseguir dormir *)… Isso pesou no meu coração.

R – Mas você não é o contador dele. Você é o médico.

CM – Eu não sou o contador. Não sou o contador dele, mas só to tentando te dizer que, quando avaliei a situação em conjunto, eu fiquei muito preocupado com o Michael.

Murray enfim cede e diz que deu a Jackson uma pequena quantidade de Propofol e, quando achou ser segurou, deixou o quarto do cantor.

R – Como foi o momento em que você entrou no quarto e viu que ele não estava mais respirando?

CM – Oh, meu Deus, eu fiquei espantado, de certo modo. Quer dizer, você sabe, “O que aconteceu aqui? O que aconteceu?”.

O que acontecera fez Murray ser condenado a 4 anos de prisão. (Mostra-se o vídeo do veredito)

R – O legista concluiu que Michael Jackson morreu por intoxicação aguda de Propofol e que em seu corpo havia uma quantidade da substância suficiente para a realização de uma cirurgia complexa. Como isso entrou no corpo dele?

CM – Bem… (limpa a garganta) Isso leva a uma educação…

R – Uma explicação simples é…

CM – Eu não dei isso a ele.

R – Ok. Então, se você não deu, quem deu?

CM – Michael.

R – E, novamente, acho que o segundo legista apontou que isso é absolutamente absurdo.

CM – Não, não é.

R – Seria quase impossível ele acordar, injetar o Propofol nele mesmo, ficar inconsciente e sem respirar durante os 2 minutos em que você alega ter deixado o quarto.

CM – Uma das boas propriedades do Propofol é que o efeito dele é bem rápido, assim como seu efeito de sumir.

R – Em dois minutos, ele saiu do sono, injetou Propofol em si próprio, considerando que fosse capaz de fazer isso, voltou pra cama, se derrubou e morreu e você não estava lá…

CM – Estou dizendo que Michael Jackson morreu, infelizmente, por um acidente com base em suas próprias ações.

R – Honestamente, você não acredita que imaginou isso?

CM – O quê?

R – Você inventou isso. Isso simplesmente não é verdade.

CM – Não, não é esse o caso.

R – Você é amigo dele…

CM – Hummm…

R – Você não contaria essa história.

CM – Eu não estava presente quando Michael Jackson decidiu fazer isso com suas próprias mãos. Michael Jackson, como você percebe agora, é um viciado em drogas.

R – Tenho que ser honesto e dizer que um júri não acreditou em você, jurados não acreditaram em você. O juiz disse que o que você contou era uma “loucura médica”, que este é um caso de homicídio. Não é nem de negligência. Michael Jackson morreu porque você o matou.

CM – Eu não matei Michael Jackson. Eu estava com Michael Jackson quando ele estava vivo e quando não estava. Eu o conheci numa situação… Eu dei o meu melhor pra ajudar, pra que ele sobrevivesse… (gagueja) Quer dizer, eu dava instruções… Eu estava dando instruções, eles estavam fazendo a ressuscitação… Posso dizer basicamente que isso vai ficar bem explosivo…

R – Mas com certeza…

CM – Estou te dizendo o que eu fiz…

R – Mas com certeza, é como “Como assim?!”… Você não faria isso depois?! Você tem Michael Jackson numa maca aqui!

O comportamento do Dr. Murray naquele dia impressiona a muitos, incluindo o fato de que ele não conseguiu dizer aos médicos que dera Propofol a Jackson.

CM – Por que não? Porque o Propofol não era uma questão durante o tratamento que eu estava fazendo com o Michael.

R – Mas você contou aos paramédicos sobre as outras drogas… Por que não mencionou o que ocorreu nas últimas horas?

CM – Algumas das outras coisas que eu mencionei aos paramédicos, o lugar era realmente… Era horrível.

R – Mas Propofol é a droga que você provavelmente deveria mencionar.

CM – Mas o Propofol não tinha efeito, porque eu entendo de Propofol, eu uso o Propofol… O Propofol tinha desaparecido nele. Não há nenhuma razão…

R – Como se percebe, foi a droga que o matou. Esse foi o motivo pelo qual ele morreu, segundo o legista.

CM – Mas não é relacionado ao que eu dei pra ele.

R – Você falava com o Michael?

CM – Se eu falava com o Michael?

R – Sim.

CM – Sim, sim, sim, sim. A última vez que o Michael falou comigo foi quando eu… Quando o veredito foi para o julgamento civil (risadas). Michael me tocou. Ele colocou as mãos no meu ombro, me tocou e falou comigo. O Michael fala comigo. Ele fala.

R – O quê ele fala?

CM – Hummm… É muito emocional pra falar nesse momento. Muito emocional.

R – Como podemos entender um homem que dormia com uma boneca e usava um catéter? O que podemos entender?

CM – Michael… (silêncio por alguns segundos) Eu vou te falar… Sou leal e sincero, me deixe apenas dizer que Michael não era um homem perfeito, de longe. Michael dormia com bonecas, sim. Isso é normal? Não, não é normal, mas se você entender a história de Michael quando criança e as coisas que ele encontrou na vida, você entende. Você provavelmente não iria julgá-lo.

R – Você acredita que ele era um pedófilo?

CM – (Silêncio) Não estou preparado pra responder essa pergunta. Não agora, e vou te dizer o motivo. Minha entrevista com você é muito sincera, muito honesta. Eu não inventaria ou fabricaria nada…

R – Como um amigo, e, como você disse, um amigo bem próximo, eu esperava que você respondesse: “Absolutamente não”.

CM – Bem, às vezes as expectativas não são satisfeitas, mas uma coisa que eu digo é: isto pode ter formado uma impressão de um indivíduo baseada em certas coisas que eu tenho visto e encontrado.

R – A razão pela qual estou te pressionando é porque ao dizer tudo isso, você está distorcendo as coisas aqui? Porque é isso o que você está fazendo. Você ta deixando dúvidas sobre seus pensamentos. Isso é justo com Michael Jackson ou você sabe de mais alguma coisa?

CM – Eu nunca vou ser injusto com o Michael e não to aqui pra destruí-lo. Você fez uma pergunta e eu não estou preparado para respondê-la. Não agora.

R – Qual é a responsabilidade que você assume?

CM – Pela morte dele?

R – Sim.

CM – Nenhuma.

R – Nenhuma?

CM – Nenhuma.

R – Absolutamente nenhuma?

CM – Nenhuma. Nada do que eu dei ao Michael deveria matá-lo.

INNOCENT!

Olá, MJFans! Peço que, por favor, perdoem o meu sumiço, mas é que vida de estudante realmente não é fácil!

O assunto que me levou a fazer este tópico, infelizmente, é repetido: acusações falsas e estúpidas. O cara-de-pau da vez é o Wade Robson, “amigo” de longa data do Michael. Wade agora alega que sofreu abusos na época em que frequentava o rancho Neverland. Mas o “mais esquisito” dessa história é que esse mesmo Wade Robson foi uma das testemunhas do processo de 2005 que atestaram NUNCA terem sido tocadas de modo impróprio pelo Michael.

INNOCENT

Eu mesma cheguei a postar aqui um texto feito pelo próprio Wade Robson falando sobre o Michael. E faço questão de repostá-lo pra que os fãs possam avaliar a cara-de-pau desse coreógrafo que, por sinal, só conseguiu sucesso em sua carreira graças à ajuda do Michael.

Eu costumava falar com Michael durante três horas por dia. Nunca descobri como ele conseguia arranjar tanto tempo, já que parecia tão ocupado, mas ele sempre me telefonava e nós conversávamos, conversávamos e conversávamos. Ele tinha um celular que usava para falar comigo e me mandar mensagens. Tudo isso fazia parte de uma amizade que durou mais de 20 anos.

Conheci o Michael quando ele estava começando  a turnê Bad, em 1987. Eu tinha 5 anos nessa época, e a equipe de Michael organizou uma competição de dança em todos os países, então, eu decidi participar em Brisbane (*cidade australiana). Me lembro de dançar “Thriller” enquanto assistia ao clipe quando tinha apenas 2 anos de idade! A minha mãe tinha uma fita e, quando assisti, simplesmente enlouqueci! Eu costumava correr assustado para a cozinha toda vez que o lobisomem aparecia na tela. Quando eu fiz 3 anos, já tinha aprendido a coreografia inteira da música.

Eu acabei ganhando a competição de dança. Fomos ver um show do Michael em Brisbane e fui apresentado a ele no “meet and greet”. Me lembro de estar usando uma roupa personalizada de “Bad” – peguei o cinto da minha mãe e dei umas cinco voltas ao meu redor. Michael ficou impressionado e me perguntou se eu dançava. Eu respondi a ele que sim e então, ele me disse: “Você gostaria de dançar comigo no show de amanhã?”.

Eu não conseguia acreditar. Ele se referia ao grande show da noite seguinte, em Brisbane. Sua ideia era de que eu apareceria no palco para dançar Bad, a última música do show. Ele tinha trazido algumas crianças órfãs, por isso, achou que seria legal que eu também aparecesse no final da apresentação de Bad. No final da música, estávamos todos no palco, Stevie Wonder também estava lá, Michael veio até a mim e disse: “Vamos lá!”. Levei um tempo para entender que aquilo significava algo como “Dê o seu show!”. Então, corri para a frente do palco e joguei o meu chapéu pro público, que, imediatamente, começou a delirar! Quando me virei, Michael já estava dizendo adeus para a multidão, as outras crianças já haviam ido embora e Stevie Wonder estava sendo dirigido aos bastidores.

Quando percebi que Michael estava me chamando, saí correndo. Depois, minha mãe e eu passamos duas horas no hotel com Michael e nos tornamos seus amigos. Ele nos mostrou seus novos clipes para o filme Moonwalker e nós conversamos muito. Nós realmente não pudemos manter contato após isso, mas eu entrei numa companhia de dança – literalmente, no dia seguinte ao show de Michael -, e, dois anos depois, eu fui aos Estados Unidos para conhecer a Disneylândia. Entrei em contato com Michael através de pessoas de sua equipe, e ele se lembrou de mim! Eu e minha família fomos ao estúdio Record One, onde seu próximo álbum, Dangerous, estava sendo mixado. Mostrei a ele alguns dos meus vídeos de dança e ele me perguntou: “Você e a sua família gostariam de ir à Neverland essa noite?”. Claro que todos nós fomos de acordo e acabamos ficando no rancho por duas semanas.

Nossa amizade floresceu. Durante aqueles 14 dias, ele me levava ao seu estúdio de dança, colocava alguma música e nós dançávamos por horas! Nós costumávamos sentar lá e assistir a filmes como As Tartarugas Ninjas. Uma vez, saímos de Neverland no carro de Michael, escutando música no último volume!

Ele ainda me ensinou a fazer o moonwalk. Nós estávamos em seu estúdio de dança, e Michael me mostrou passo por passo. Eu não conseguia dormir a noite toda… A emoção de deslizar para trás ao lado do cara que fez tornou esse passo famoso era indiscritível!

Anos mais tarde, eu e minha mãe nos mudamos para os Estados Unidos para que eu conseguisse realizar o meu sonho de trabalhar com a dança, e Michael nos ajudou muito! Ele me deu a oportunidade de começar bem me colocando num de seus clipes mais famosos, Black Or White. O papel que ele assumiu comigo era de um verdadeiro mentor.

Quando eu tinha 7 anos, ele me disse que eu seria um diretor de cinema, e realmente foi isso que me tornei. Michael criou uma sede de conhecimento em mim. Certa vez, um mini estúdio de gravação apareceu na minha porta, mas o mais legal foi que Michael me impediu de me tornar uma criança mimada. Ele dizia: “Isto é para você, mas eu quero ver você fazer algo com isso. Não é pense que é um dado adquirido ou eu vou levar de volta”.

A última vez que o vi foi em julho de 2008. Eu estava em Las Vegas, trabalhando num programa e ele estava morando lá. Eu, minha esposa, Michael e seus três filhos fizemos um churrasco. Foi a coisa mais normal do mundo. Eu e minha esposa fomos à Whole Foods (* supermercado da cidade) e compramos coisas para cozinhar. Mas quando chegamos lá, ele já tinha improvisado tudo. Eu disse: “Cara, por que você trouxe tanta comida? Nós já temos o suficiente aqui”. Me lembro de ter cozinhado no lado de fora da casa, enquanto Michael estava sentado, embaixo de um guarda-chuva.

Tivemos grandes momentos, ele era uma pessoa tão carinhosa! Acima de tudo, sentirei falta dessas conversas pelo telefone. Eu ainda tenho o telefone que usávamos para conversar. Simplesmente não suporto a ideia de apagar aquelas mensagens…

Michael Jackson mudou o mundo – e, pessoalmente, a minha vida – para sempre. Ele é a razão pela qual eu danço, a razão pela qual eu faço música, e uma das principais razões para eu acreditar na bondade pura da espécie humana. Ele foi meu amigo por mais de 20 anos. Sua música, sua dança, suas palavras de inspiração e encorajamento e seu amor incondicional vão viver dentro de mim eternamente. Vou sentir muita saudade dele, mas sei que agora ele está em paz e encantando os céus com belas músicas e um moonwalk.

Michael Jackson – Uma Vida pelo Amor

“Nosso objetivo não é somente difundir a mensagem do Michael e inspirar as pessoas, mas também propagar seu legado de doar, colaborando com os frutos do nosso trabalho para a caridade.”

Olá, Jacksons 🙂

Sei que estou há muito sem postar aqui, mas é que realmente tem me faltado tempo para a tradução de alguns textos. Porém, precisei tirar um tempinho para ajudar a divulgar um projeto  lindo que tomei conhecimento recentemente.

O que vocês acham de um livro que dá um enfoque todo especial aos esforços humanitários do nosso King? Um livro feito por fãs como eu e você, que se preocupa apenas em mostrar ao mundo o Michael, o humanitário…? É uma ótima pedida, não? Já estava na hora, na minha opinião. Durante muitos anos, a mídia se esqueceu por completo dessa característica maravilhosa do MJ: o intenso desejo de ajudar. Ajudar as crianças, os adultos, os idosos, os animais… Ajudar o planeta. E algumas fãs da Alemanha – que já haviam feito um livro também muito bom (It’s All About L.O.V.E., que fala sobre a relação especialíssima que o Michael tinha com seus fãs) – lançaram o projeto do livro A Life for L.O.V.E. – Michael Jackson stories you should have heard before (em tradução livre, “Uma Vida pelo Amor – Histórias de Michael Jackson que você já deve ter ouvido antes”). Lá vai um pequeno texto que se encontra no site do livro [www.mjjbook.com]:

A Life for L.O.V.E.

Revista Upscale: Pelo quê você gostaria de ser lembrado?

Michael Jackson: Pela ajuda – principalmente às crianças.

Revista Upscale, 1991

Michael enfatizou diversas vezes em entrevistas que queria ser lembrado não apenas por seu incrível talento, mas também por seus esforços humanitários para curar o mundo. Infelizmente, sua incansável dedicação nunca recebeu atenção e apreço merecidos. Pelo contrário, Michael era frequentemente ridicularizado por suas ambições e punido por sua generosidade.

 Depois de mostrar a abertura de Michael para com seus fãs e o vínculo muito especial que exista entre eles em nosso primeiro  livro “It’s All About L.O.V.E. – Histórias de Michael Jackson que você nunca imaginou ler”, que rapidamente se tornou um best-seller entre comunidades de fãs de todo o mundo, este novo projeto se focará no trabalho humanitário de Michael.

 Mais uma vez, pretendemos recolher histórias, desta vez de pessoas a quem Michael ajudou pessoalmente ou através de doações, de pessoas que tenham testemunhado ou organizado esses encontros, que tenham falado com ele sobre seus esforços ou que tenham tido quaisquer outras experiências com Michael, o humanitário. Se você é uma dessas pessoas, por favor, visite a nossa seção “Compartilhar”!

Nossa inspiração para este projeto é o forte sentimento de que já é hora de tornar mais conhecido este aspecto importantíssimo da vida de Michael, finalmente. Ele dedicou uma grande parte de sua vida, de seu tempo e dinheiro para ajudar os outros sem querer chamar atenção pra si próprio, mas agora que já não está mais aqui, acreditamos caber a nós a responsabilidade de esclarecer as coisas em seu nome. Cabe a nós dizer ao mundo o que ele realmente era através de histórias pessoais sobre experiências com ele.

Além disso, esperamos conseguir recolher dinheiro para a caridade, assim como fizemos com o nosso último livro – todos os lucros serão doados para caridade em nome de Michael! Por último, mas não menos importante, esperamos inspirar as pessoas que lerem as histórias a fazer algo, a continuar a mensagem de doação de Michael.

“It’s All About L.O.V.E.” – o primeiro livro feito por fãs de Michael que fala detalhadamente sobre o vínculo muito especial que existia entre ele e seus admiradores. Todos os lucros foram doados para a fundação Make a Wish.

Por causa do primeiro livro lançado por essas fãs, resolvi me comunicar com elas através de um e-mail para parabenizá-las pelo belíssimo trabalho, e soube desse novo projeto. Fiquei simplesmente encantada! Então, na última mensagem, elas me disseram que também contam com a ajuda dos fãs brasileiros! Se você ficou tão empolgado como eu, saiba que pode colaborar enviando seu depoimento.

Apesar de a ideia principal ser a de reunir histórias de pessoas que foram diretamente ajudadas pelo Michael – através de doações, meet-and-greet com ele, etc -; que já tenham testemunhado seus esforços humanitários; que falaram com ele sobre sua vontade de curar o mundo; que tenham feito parte de uma organização que ajudou o trabalho do MJ, depoimentos de fãs que se sentem inspirados por ele, que tenham um projeto legal também serão aceitos e publicados no livro.

No site do livro, há todas as informações necessárias. Vou colocar apenas as mais importantes aqui para que saibam o quão sério e bonito é esse projeto.

Escreva um pequeno ensaio sobre o que viveu com o Michael.

Sua história:

– pode ser tão longa como você achar de deve ser;

– aparecerá no livro com suas próprias palavras;

– deve contar sobre os principais aspectos de sua experiência (você não tem que ser abrangente, poderá haver partes que preferir manter segredo) e expressar seus próprios sentimentos e impressões.

Como a estrutura do livro será uma coleção de muitas histórias diferentes, você receberá seu próprio capítulo nele. Nós não vamos reescrever o seu depoimento e você terá a última palavra sobre alterações de edições.

Você também pode ter a sua história publicada anonimamente, se quiser.

Por favor, envie suas histórias e fotos para: story@mjjbook.com.

Todos os lucros serão doados para instituições de caridade no nome do Michael.

Se precisar de alguma ajuda ou se não tiver tempo para escrever sua história, por favor, use o questionário abaixo. Nós, então, vamos compor um texto com as suas informações e enviá-lo para a sua aprovação (por isso, não se esqueça de inserir um endereço de e-mail válido).

Perguntas frequentes:

O que acontece com os lucros?

Todos os lucros vão para a caridade em nome do Michael! Nem nós, como editoras, nem os autores que contribuem ganharão um centavo com este livro. Nosso objetivo não é somente difundir a mensagem do Michael e inspirar as pessoas lendo sobre seu comportamento, mas também propagar seu legado de doar, colaborando com os frutos do nosso trabalho para a caridade.

Qual instituição vai se beneficiar com este livro?

Nós escolhemos uma instituição de caridade que a maioria das pessoas estão familiarizadas e qual Michael apoiou em sua vida também, a Make a Wish. Nós a ajudamos com nosso último livro, “It’s All About L.O.V.E.” e vimos o excelente trabalho deles em primeira mão. Podemos garantir que o dinheiro que será recolhido com o livro irá para onde for necessário. A transferência direta dos lucros para a instituição Make a Wish já está preparada.

Sei que muitos fãs podem ajudar, afinal, já vi um monte de projetos lindos pelo Facebook e em outros sites. E por falar em FB, curtam a página do livro, http://www.facebook.com/alifeforlove. Também há uma página no Twitter: @MJJBook 🙂

E se alguém tiver dúvidas, entre em contato comigo por aqui mesmo!

Outra coisa importante: o livro é todo em inglês. Mas não é problema; os depoimentos podem ser feitos em português e então a gente passa para o inglês, ok?

Por favor, ajudem a divulgar essa ideia. Acho que é uma linda maneira de continuar a mensagem do Michael 😉

Michael Jackson Commemorated…

… Legendado!

Olá, pessoal! Peço desculpas pela falta de posts, é que tenho me dedicado a dois Michael-projetos muito especiais!

Consegui finalizar um deles hoje (dia do aniversário da Paris, :D) e vim aqui divulgar para vocês. Não se trata de um texto, e sim de um documentário, o Michael Jackson Commemorated. Espero que curtam o trabalho feito em parceria com a minha amiga, Priscilla, e com muito carinho… E comentem, se desejarem.

Beijackson’s, Keep Michaeling.

Al Malnik fala sobre Michael

Al, sua esposa, Nancy, Prine Michael e Paris num jantar

Conheci Michael Jackson há cerca de 9 anos. Fiquei sabendo que ele tinha ouvido falar de mim e que estava interessado numa reunião, que queria me pedir em particular uma visita à minha casa em Palm Beach. Michael sacava muito de arquitetura e admirara a casa de longe. Na época, ele estava em Los Angeles e manifestou interesse em discutir diversas ideias de negócios e vários outros planos. Finalmente, ele pediu a Brett Ratner, a quem me refiro como o meu 11º filho, para me ligar e perguntar se poderíamos marcar um encontro. Primeiro, eu disse não, já que não era fã dele, então, não via necessidade de convidá-lo e tentar conversar. Mas, quando contei isso à minha esposa, Nancy, ela praticamente enlouqueceu! Ela disse: “Você ta de brincadeira? Michael Jackson! Eu cresci com ele! Os pôsteres dele ficavam nas minhas paredes! Você tem que deixá-lo vir, eu quero conhecê-lo!”. Então, pra agradá-la, eu o convidei para vir à minha casa e, a partir do primeiro encontro, todos nós desenvolvemos uma bela amizade. Ao longo da década passada, Michael sempre vinha ficar alguns dias na minha casa, às vezes com as crianças, outras, sozinho. Foi uma época extraordinária. Ele era um hóspede incrível, já que realmente não requeria nenhuma atenção. Ele gostava de limpar seu próprio quarto e fazer sua cama, e também ensinava isso aos seus filhos, para a nossa surpresa. Michael logo se tornou um grande amigo do meu filho Shareef, juntamente com Brett Ratner e Chris Tucker. Eles quatro passavam um bom tempo juntos aqui em casa, sempre fazendo bagunça e rindo bastante. Também tenho trigêmeos que estão quase na mesma idade que os outros dois filhos dele, Prince e Paris, que têm 12 e 11 agora. Nós viajávamos várias vezes com Michael e sua família, íamos pra Acapulco e outros locais de férias de família. Também temos ótimas lembranças do tempo em que ficamos em seu rancho, Neverland. A casa de hóspedes mais importante de lá é chamada de Suíte Elizabeth Taylor, onde ficamos hospedados. Na primeira noite, ele fez a própria Elizabeth me ligar, me dando as boas-vindas à sua suíte no rancho. As crianças, é claro, amaram Neverland, pois se divertiam muito com os filhos de Michael, iam ao zoológico e passeavam de trem. Foi uma época mágica. Uma vez, numa festa de aniversário que Nancy fez para os nossos trigêmeos, Michael chegou ao teatro, surpreendendo não só a gente, como também os convidados da festa. Todo mundo pensou que era um cover. Eles não conseguiam acreditar que era o próprio Michael Jackson! Pensando bem nisso, algumas pessoas podem continuar pensando que era um sósia. Todos os nossos filhos passaram muito tempo juntos, e os filhos de Michael especialmente curtiam muito isso. Quando estavam conosco, eles podiam sair comigo, com a Nancy ou qualquer um da nossa família sem serem perseguidos por paparazzi ou fãs. Sequer precisavam usar véus, já que ninguém desconfiava quem eles eram… Quando passavam um tempo com a gente, eles tinham que passar por situações normais que faltavam em seu cotidiano, como visitar a Escola St. Andrew ou ir ao cinema. Quando ficavam com minha família, eles literalmente podiam tirar as máscaras e ninguém os incomodava. Michael podia fazer o mesmo. Nós trabalhamos para criar experiências do dia-a-dia pra ele, como fazer compras. Uma vez, fechamos um supermercado Publix para que ele pudesse fazer o que as pessoas comuns estão acostumadas.

Quando estava conosco, Michael conseguia relaxar e baixar a guarda. Nós vivemos na praia, e nós dois gostávamos de ir pra água juntos depois que o sol se punha, onde ele era apenas um cara comum, chutando seus pés nas ondas. Em relação à Blanket, Michael me pediu pra ser o padrinho dele quando o garoto fez um ano de idade. Meu relacionamento com Blanket é limitado, porque na época ele era apenas um bebê e eu realmente não participei muito de sua criação. Mas acho que, se algo acontecesse, Michael realmente queria que eu fosse uma espécie de porto seguro. Ele queria saber se eu estaria disposto a criar Blanket como se fosse um dos meus próprios filhos, e é isso que o documento legal diz. Não tenho falado com a família desde a morte de Michael. Não estou acostumado a ser o centro da atenção na mídia, por isso, quando as histórias começaram a sair, fiquei chocado. Sei que, se eu for pro funeral, a imprensa vai me cercar de novo. Então, ao invés disso, eu e minha família vamos apenas orar por ele, e desejar que descanse em paz. Nossa família amava muito o Michael, e nós sempre teremos muito respeito, sempre estenderemos a mão a qualquer um de seus filhos se eles precisarem da nossa ajuda. Michael tinha uma extraordinária energia e um incrível talento. Ele sempre criava novas músicas e as cantava à capela. Um dia, ele estava andando pela casa de pijama, cantando alguns trechos novos que estava trabalhando. Ele subia um lance de escadas e, depois, começava a descer. Então, lhe perguntei: “O que você está fazendo?”. Ele respondeu: “Estou fazendo duas músicas de uma vez. Estou subindo esses degraus criando uma música, e, quando desço, crio a outra música”. Ele podia fazer uma música em 5 minutos, era inacreditável! Sei que ele chegou a terminar a gravação de algumas dessas canções. Ele planejava um retorno, pensando numa ultrajante turnê de shows, começando pela Europa e terminando nos Estados Unidos. Ele queria lançar simultaneamente alguns dos álbuns nos quais estava trabalhando enquanto estava hospedado em nossa casa – tudo novo, um material nunca ouvido. Ele estava tão animado pra fazer essa turnê, tão preparado pra isso. Um dos nossos amigos que tinha visto seu ensaio uma ou duas noites antes de sua morte, me ligou e falou: “Você deve sair e ver o Michael antes de ele começar os shows. Ele está inacreditável. É como se você nunca o tivesse visto antes”. Tive a oportunidade de assistir a uma apresentação dele antes, em nossa casa. Quando nos visitava, ele sempre perguntava se podíamos improvisar uma pista de dança, então, é claro que improvisávamos. Quando eu o via dançar naquele palco, ficava maravilhado! Nunca tinha visto nada parecido. Eu sabia que ele era impressionante, e é bom saber que, 5 anos depois, ele estava tão incrível quanto naquela época. (…)

Fontehttp://www.miamibeachreflections.com/?p=210

Uma história sobre Michael Jackson

Desde os meus 5 anos, eu tenho cantado em estúdios de toda a cidade de Nova York para gravações de comerciais, demos e até para músicas de CDs. Meu irmão, minha irmã e eu já gravamos para álbuns de vários artistas, como Gloria Estefan, Liza Minelli, Maureen McGovern e até fizemos solos para o CD de Natal do grupo Canadian Brass. Um dia, minha mãe recebeu uma ligação do nosso contratante que nos agendou uma gravação no estúdio Hit Factory. Não pudemos saber para quem iríamos cantar e só foi permitido ir um parente para cada criança. A nossa curiosidade disparou! Passamos os seguintes dias tentando para quem poderia ser essa gravação misteriosa. Decidimos pegar três capas de CDs – Frank Sinatra (que ainda estava vivo na época), Madonna e Michael Jackson.

Fomos pro estúdio e um cara nos disse que iríamos cantar apenas uma palavra… “Childhood”. Ele cantou essa parte pra gente uma ou duas vezes e depois começamos a gravar. Nós ouvíamos a música pelos fones, mas a faixa estava sem os vocais principais. Ainda não fazíamos ideia do quê ou para quem aquela gravação seria. Após cantar a palavra algumas vezes, vi pelo vidro um homem sair da escuridão; ele usava um chapéu preto, camisa vermelha e tinha um cacho caído na frente de seu rosto. Do lado de fora do estúdio de gravação, ele falou: “Vocês podem cantar um pouco mais assim… Childhood…”. Assim que ouvi aquela voz, agarrei a mão da minha irmã e falei sem mover os lábios: “É o MICHAEL JACKSON!”.

Cantei “Childhood” por mais 12 vezes e o produtor nos agradeceu, dizendo que conseguimos a gravação. Voltamos à sala onde nossos pais nos esperávamos e eu tirei a capa do CD de Bad que minha mãe segurava e o levei à assistente do Michael. Perguntei a ela se poderia chamá-lo para autografar a capa do álbum pra mim. As outras crianças que haviam cantado conosco começaram a rasgar pequenos pedaços de papel pra pegar um autógrafo dele também. Eles não eram, nem de longe, tão preparados quanto a minha família!

A assistente respondeu: “Vou ver o que posso fazer”, e ela desapareceu por cerca de cinco minutos. Quando voltou, ela disse: “Todos vocês podem me seguir?”. Nós a seguimos até uma porta com uma estrela pendurada e onde estava escrito “Jackson”. Entramos na sala e lá estava ele, que nos cumprimentou com um aperto de mão e um sorriso quando passamos pela porta e disse que era um prazer nos conhecer. Vocês podem imaginar isso?! Um prazer nos conhecer?! Sua sala estava cheia de coisas bem estranhas: bonecos dos Power Rangers em tamanho real, um conjunto de trem e um globo gigante que girava. Ele tinha fotos de crianças que havia ajudado anexadas à imagens de seus países de origem.

Michael nos fez muitas perguntas, como por exemplo, se algum de nós tinha ido acampar no verão. Ele contou que sempre pedira aos seus pais pra acampar no verão, já que isso parece muito divertido, mas eles sempre respondiam que não. Essa era a época em que a mídia especulava se ele havia ou não casado com Lisa Marie Presley.  Notei um anel no dedo dele e perguntei: “Então, esse anel significa que você é casado com a Lisa Marie?”. Ele acenou afirmativamente com a cabeça e disse: “Shhhhhh”. Nós conversamos por um bom tempo, ele autografou a capa do nosso CD e fomos para casa pensando que tínhamos acabado de passar o melhor dia das nossas vidas.

Uma ou duas semanas depois disso, minha mãe recebeu outra ligação do nosso contratante.  Desta vez, ela falou que o Michael nos queria de novo no estúdio para gravarmos uma canção de Natal. Estávamos em julho, mas quando chegamos ao estúdio, vimos que ele tinha sido totalmente decorado. Havia neve por todo o chão, uma árvore, um Papai Noel que deu presentes a todos  (cada um de nós ganhou Game Boy… dá pra notar há quanto tempo isso aconteceu!) e várias renas. Michael veio para o estúdio e, dessa vez, não se escondeu atrás do vidro. Acho que ele se sentiu mais confortável com a gente nessa ocasião. Ele próprio nos ensinou a canção e ficou conosco na cabine de som. Depois de gravada a canção, Michael convidou os nossos pais para entrar no estúdio e fizemos uma festa. Sentamos em volta do piano enquanto ele tocava e todos nós cantamos canções de Natal. Foi como se estivéssemos às vésperas do Natal no Elefante * (dos meus sogros)! (Elefante Music & School é uma empresa de música e artes cênicas de Nova Jersey. N.T.)

E então, no dia 25 de junho, quando o mundo inteiro se encontrava chocado com a morte de Michael, essas lembranças foram as que retornaram à minha mente naquele momento.

Caryn Elefante

Nota: Não se sabe qual foi a canção natalina gravada. Um dos engenheiros de Som de Michael, Rob Hoffman, um dia disse: “Nós gravamos uma canção de Natal durante o verão de 94 que precisava de um coral infantil. O Michael insistiu que, para aquela gravação, todo o estúdio deveria ser decorado com luzes de Natal, árvores, neve falsa e um trenó. E ele levou presentes para todo mundo.”

Fontes: http://elefantemusic.blogspot.com/2009/07/personal-story-about-michael-jackson.html

http://www.mj-777.com/?p=8635

Um encontro familiar

Na foto: Loren Ridinger e seus familiares ao lado de Michael.

“Loren, eu amei essas calças! Por favor, por favor, por favor, me deixe ficar com elas! Eu te darei as minhas calças para vestir em casa!”

É difícil acreditar que Michael Jackson se foi. Eu me lembro da primeira vez em que o conheci pessoalmente, durante um jantar na casa de Al Malnik. Al e sua família convidaram a mim, meu marido JR e minha filha Amber para um encontro particular com Michael e seus três queridos filhos, Prince Michael, Paris e Blanket. As lembranças do quanto ele amava essas crianças voltam aos montes à minha mente assim que relembro aquela noite. Ele era um pai orgulhoso, que tinha um sorriso de orelha a orelha enquanto seus filhos apresentavam uma pequena peça para nós, “Três macaquinhos sentados numa cama”. Ele riu e gargalhou muito naquela noite, estava tão orgulhoso dessas crianças e sabia como mostrá-las.

Durante o jantar, nós conversamos sobre a falta de autênticas experiências infantis na vida dele, e sobre como sua irmã Janet sempre foi tão maravilhosa e sensível com ele. Enquanto conversava, Michael falava com o coração, e eu realmente pude sentir um pouco da dor que ele deve ter experimentado durante sua curta vida. Eu acredito mesmo que a criança dentro dele estava sempre pedindo para ser liberta. Enquanto o via brincar de esconde-esconde com a minha filha Amber e as outras crianças, fiquei admirada com o tanto que ele ria, curtindo a brincadeira tanto quanto as crianças. Ouvir Michael falar era quase tão incrível quanto como ouvi-lo cantar, já que ele falava com um imenso amor sobre seus filhos, assim como sobre sua família e seus fãs. Ele era gentil, amável e marcante em todos os sentidos. Ele compartilhou histórias com a gente naquela noite como se nós fôssemos amigos desde sempre.

A noite ficou bastante engraçada quando Michael elogiou as calças que eu estava usando, porque lhes lembravam as que ele tinha usado no vídeo de Bad. Ele amou tanto as minhas calças que até me pediu para experimentá-las! Me sentindo um tanto envergonhada e sem saber o que falar, fui praticamente obrigada pela minha própria família e pelos Malniks, que continuavam pedindo, “Ah, vamos lá… Deixe ele experimentar as calças…”. Então, me rendi e disse a Michael que iria esperar no banheiro para ele pegar as calças e me devolvê-las depois. Após uns 10 minutos, eu sabia que estava em apuros. Ouvi uma rápida batida na porta e ele falou: “Loren, eu amei essas calças! Por favor, por favor, por favor, me deixe ficar com elas! Eu vou te dar as minhas para usar em casa!”. Bem, o que eu deveria dizer? Ele era, é claro, o lendário Michael Jackson e tinha simplesmente roubado o meu coração. Fiquei o assistindo mostrar a todos na casa o quanto aquelas calças tinham ficado maravilhosas nele e comecei o meu desfile de moda, usando as dele. Todos nós ríamos muito e continuamos com aquela bela noite.

Tive a oportunidade de vê-lo muitas outras vezes depois desse dia e nós sempre ríamos tanto quanto tínhamos rido na primeira noite em que nos conhecemos. Ele era sempre tão amoroso e maravilhoso. Ele se preocupava mesmo com as pessoas e com o planeta. Tenho certeza de que nunca haverá outro Michael Jackson. Ele mudou a música, quebrou todas as barreiras e demonstrou que podia realizar qualquer coisa que aparecesse em sua mente. Ele abriu caminho para tantos outros artistas, e nos deu a crença de que, se as pessoas se amassem e cuidassem uma das outras, nós poderíamos “Curar o Mundo”. Gostaria de saber se algumas pessoas desse mundo o traíram e esqueceram as palavras que ele cantou para nós com tanto amor numa música que tocava os nossos corações.

Ele fez do mundo um lugar melhor para todos nós. Michael abriu seu coração pra gente através de sua vida e sua música e, por causa dele, nós nunca seremos os mesmos.

Saudações calorosas, de Loren Ridinger.

Fonte: http://floriceg.multiply.com/journal/item/110 (Obrigada, Florice!)